domingo, 30 de setembro de 2012

[frase aleatória das 9h] Saindo do contexto...



Textos fora do contexto, com um pretexto de que contesto o final do texto. Nesse ano bissexto só escrevo textos fora do contexto, pois pra ser honesto eu testo diversos textos onde eu protesto o direito de ser modesto mas detesto quando me contesto e acabo em não gostando desses sentimentos!

Somos o que somos



Somos o que somos

Somos o que somos
Sendo o que nós somos
Filhos de quem poderíamos ser
Não sendo o que queríamos ser

Somos o que somos
Sendo o que não somos
Filhos de que somos
Sendo o que não queríamos ser

Somos o que somos
Sendo o que somos
Filho de nossos pais
Odiando o que poderíamos ser

Somos o que somos
Sendo o que queremos ser
Filhos de nossos pais e mães
Sendo o que deveríamos ser

Somos o que somos
Sendo o que odiamos ser
Filhos do nosso solo
Querendo ser outro ser

Somos o que somos
Sabendo o que somos
Filhos dos cromossomos
Dos pais aos quais devemos nascer

Somos o que somos
Não sendo o que poderíamos ser
Sendo o que somos
Por que continuar a ser?

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

[Frase aleatória das 9h] Viajando...



Estradas esburacadas e sinuosas...
Sem placas, perigosas...
Enquanto isso se fala em crescimento...
Quando é que a ordem e o progresso serão um acontecimento?

[Frase aleatória das 9h] Um, dois... Tres?!?!



Sapato, sapato, sapato...
Uai... Cadê meu terceiro pé?

Uma declaração



Uma declaração

Estou aqui escrevendo isso com a mente limpa. Para falar a verdade não é possível imaginar um escritor de mente limpa. Não para mim. Mil ideias surgem na cabeça de quem está escrevendo. Muitas delas sobre o que ele gostaria de escrever. Poucas são do que ele realmente escreve. Mas quem sou eu pra me intitular um escritor. Eu que não gostava de gramática, mas ficava que fascinado com estórias contadas nos livros. Eu que sempre tive raiva das aulas de português   , literatura e redação, mas pediu ao seu pai, como primeiro livro de aniversário, a “Antologia poética” do Carlos Drummond de Andrade. Eu que sempre gostei mais de ciências do que letras e línguas, mas poemas e poesias de protesto quanto as coisas erradas do mundo. Eu que achava que tudo era explicado com física e matemática, mas que expressava seus sentimentos em forma de poemas e poesias ou longos textos em conversas na internet. Pois é. Não consigo me intitular um escritor. Principalmente porque eu só escrevo quando estou triste, revoltado ou amargurado. Ou quando quero expressar muito um sentimento. Mas hoje eu decidi escrever com a mente limpa. Não limpa de meus anseios, meus medos, minhas frustrações e nem de meus problemas. Não está limpa de meus sonhos, minhas alegrias e meus amores. Ela está limpa das barreiras que eu me impus. Barreiras as quais não me deixavam escrever. E hoje eu escrevo tentando ser quem eu sou. Não um escritor ou um poeta. Mas alguém que escreve. E escreve para si. Escreve para se sentir feliz. Para se completar. Pois mesmo essa pessoa que acredita na ciência e na comprovação tem um coração que bate em seu peito, dói e tem fé. Tem uma mente cheia de ideias mas com medos e tem esperança. É um ser humano cheio de falhas mas que luta para que as qualidades se sobressaiam. E nesse exato momento esse ser humano chora. Não de tristeza. Nem de alegria. Mas de alívio. Pois ele percebe que é mais um nessa imensidão e que escreve. Enfim. Alguém que quer ser ele mesmo!

domingo, 23 de setembro de 2012

[Frase aleatória das 9h] Um, dois, tres... ahn?



Texto, texto, texto.
Que droga. Perdi o contexto!